Fatores que os colaboradores valorizam mais do que um aumento
Normalmente o salário é visto como a principal fonte de motivação (ou desmotivação) de um trabalhador. Porém há outros aspetos que os colaboradores valorizam muito mais. Descobre quais.
Uma nova pesquisa revela aquilo com que os colaboradores mais se preocupam – e o dinheiro não faz parte da lista. Será que as pessoas que trabalham para um determinado empregador gostam do seu trabalho? Se sim, poderá não ser pela razão que se pensa. Durante anos, especialistas em gestão argumentaram que os colaboradores se preocupam mais com os aspetos não-monetários dos seus trabalhos do que com a compensação. Uma nova pesquisa da empresa Korn Ferry demonstra a veracidade desse argumento.
Quando 350 colaboradores de nível executivo, de todo o mundo, foram alvo de questões relativamente à razão por detrás de gostarem dos seus trabalhos – somente 6% respondeu que o motivo passava pelo salário.
Quando colaboradores que se encontravam infelizes com os seus trabalhos foram questionados em relação ao que tornaria as coisas melhor somente 10% escolheram a opção “Remuneração mais justa”. Por outras palavras, se se estiverem a desenhar programas de incentivo que passem por recompensas financeiras aos colaboradores – por estes alcançarem ou excederem os objetivos – poderá estar-se, parcialmente, no caminho errado. Sim, deve-se compensar os colaboradores de forma justa e garantir que eles compartilham dos sucessos financeiros da empresa. Contudo, isso não fará a diferença entre colaboradores felizes e infelizes – e não irá inspirar os melhores a ficarem por perto no longo prazo.
O que mais se precisa fazer? Considerar as questões que os colaboradores partilharam com a Korn Ferry como sendo mais importantes do que dinheiro – especialmente porque se podem oferecer com pouco ou qualquer custo:
Um empregador de quem se podem orgulhar
Quando questionados relativamente a que fator poderia melhorar a sua impressão em relação aos próprios trabalhos 47% dos colaboradores avançaram que queriam trabalhar para uma empresa “cuja cultura esteja alinhada com os meus valores.” Embora possa ser surpreendente que este seja o fator número um para quase metade dos entrevistados não é novidade que a cultura importa – e que importa bastante. É da natureza humana que queiramos que os nossos esforços sirvam um propósito no qual possamos acreditar, além do facto de nos sustentarem a nós próprios e às nossas famílias.
Quando colaboradores que se encontravam infelizes com os seus trabalhos foram questionados em relação ao que tornaria as coisas melhor somente 10% escolheram a opção “Remuneração mais justa”. Por outras palavras, se se estiverem a desenhar programas de incentivo que passem por recompensas financeiras aos colaboradores – por estes alcançarem ou excederem os objetivos – poderá estar-se, parcialmente, no caminho errado. Sim, deve-se compensar os colaboradores de forma justa e garantir que eles compartilham dos sucessos financeiros da empresa. Contudo, isso não fará a diferença entre colaboradores felizes e infelizes – e não irá inspirar os melhores a ficarem por perto no longo prazo.
Quando questionados relativamente a que fator poderia melhorar a sua impressão em relação aos próprios trabalhos 47% dos colaboradores avançaram que queriam trabalhar para uma empresa “cuja cultura esteja alinhada com os meus valores.” Embora possa ser surpreendente que este seja o fator número um para quase metade dos entrevistados não é novidade que a cultura importa – e que importa bastante. É da natureza humana que queiramos que os nossos esforços sirvam um propósito no qual possamos acreditar, além do facto de nos sustentarem a nós próprios e às nossas famílias.
Numa empresa pequena ou numa startup poderá ser mais fácil colocar a questão cultural para segundo plano enquanto se foca em estabelecer-se, garantir o seu salário e pagar os empréstimos ou garantir o próximo financiamento. Contudo, qualquer empresa, independentemente do seu tamanho, deverá ter uma missão.
"Você deverá ser capaz de articular, numa ou duas frases, o que torna a sua empresa especial e digna de apoio. Acima de tudo, as suas decisões e ações têm de ser tomadas de acordo com esses princípios ou irá fazer mais mal do que bem. A título de exemplo, se a sua organização diz que aposta numa cultura participativa mas na realidade as decisões são tomadas de cima para baixo, os colaboradores irão sentir-se desvalorizados e poderão decidir sair."
Um caminho claro para a progressão
Sabe-se que isto é importante mas poderá não saber-se o quão importante é. Quando questionados sobre a sua maior frustração nos seus trabalhos 55% dos inquiridos respondeu “ausência de oportunidades de progressão.”
Oferecer um plano de carreira claro pode ser um desafio para uma empresa pequena, onde as oportunidades de promoção dos seus colaboradores para posições superiores, dentro da empresa, poderão ser mais limitadas. O que fazer? Poderá combater-se esta questão com uma saudável dose de honestidade. Pelo menos uma vez por ano, um superior ou um supervisor direto deveria sentar-se com cada um dos colaboradores e conduzir uma avaliação da respetiva carreira. Descobrir o que os colaboradores esperam do futuro e como é que se pode apoiar nesses objetivos. Isto poderá significar o propiciar de oportunidades de desenvolvimento através da criação de programas de formação no seio da empresa, a orientação de colaboradores ou a criação de oportunidades de formação externa. Isto poderá significar a procura de trabalhos adequados para os colaboradores noutras empresas, apoiando-os a seguirem para outras oportunidades quando for apropriado. Isto poderá significar oferecer o apoio a colaboradores que queiram criar as suas próprias empresas.
Faça o que se fizer, certificar de que se aborda a questão da progressão de carreira numa conversa aberta – mesmo que não seja possivel oferecer um plano de carreira dentro da empresa. Digam-no em voz alta ou não – os colaboradores estão sempre a pensar no futuro.
Companheirismo
Trabalhar com pessoas de quem se gosta é surpreendentemente importante para a maioria dos colaboradores de uma empresa. Na verdade, poderá ser aquilo com que se preocupam mais. Quando questionados sobre a razão de gostarem dos seus trabalhos 43% dos inquiridos selecionaram a opção “relacionamento com colegas/clientes.”
O líder de uma empresa deve ter em consideração este dado. Isto significa que tanto na hora de contratar ou na receção de novos clientes deverá fazer-se uma pausa e considerar os aspetos sociais e emocionais de trazer uma pessoa ou equipa nova. Igualmente deverá certificar-se de que proporciona oportunidades para os colaboradores socializarem durante e após o trabalho – com uma área comum para pausas, refeições no escritório, ping-pong, passeios entre outras iniciativas de que as pessoas que trabalham mais gostam.
Acima de tudo, talvez deva considerar-se o efeito negativo que um colaborador difícil, desagradável ou com baixo desempenho pode ter em toda a equipa.
É de considerar estas questões rapidamente, pois a diversão que as pessoas têm no trabalho corresponde a uma grande parte do que as mantém lá.
Uma boa relação com o chefe
Sim, é isso mesmo. Ter uma boa relação com o chefe é um componente-chave da satisfação no trabalho. 19% dos colaboradores disseram que as suas ”relações com a direção/empregador” consistiam na sua maior frustração no trabalho – e 13% dos que avançaram que gostavam dos seus trabalhos afirmaram que a razão passava pela relação acima descrita.
Esta é a mais fácil de todas as iniciativas que pode ter-se para garantir uma maior satisfação dos colaboradores. É também a mais importante pois as melhorias nas questões da cultura, carreira e companheirismo no espaço de trabalho começam com um diálogo honesto entre o empregador e as pessoas que trabalham para ele. Precisa-se de uma boa relação e uma sensação de confiança mútua para que esse diálogo aconteça.
"Assim, se tem estado demasiado preso nas pressões diárias de gestão da sua empresa e da sua equipa para perder tempo a conhecer e a criar laços com os colaboradores – é altura de mudar esses hábitos. Arranje tempo para falar com cada um deles, seja de forma formal ou informal. Descubra com o que é que se preocupam mais e sobre o que mais lhes poderia trazer satisfação no trabalho. Poderá parecer um grande investimento de tempo – mas terá o seu retorno com colaboradores mais felizes e envolvidos, que estarão mais inclinados a ficar por perto."
O trabalho é lei da vida
"O trabalho é lei da vida.
Na natureza tudo trabalha...
Trabalham os vermes na intimidade da terra, tornando-a fofa e produzindo o humus, nutriente para alimentar as plantas.
Trabalham os pássaros, na construção dos próprios ninhos e na disseminação do pólen das flores.
Trabalham as flores, doando seu perfume ao ar e permitindo o nascimento dos frutos.
Trabalham os insetos, polinizando as flores e desempenhando a parte que lhes cabe na estrutura do ecossistema.
Trabalham também os rios, fertilizando o solo e dessedentando homens e animais.
Trabalham as nuvens, fornecendo a chuva que rega as plantas e purifica a atmosfera.
Trabalham as árvores, abrindo seus galhos quais braços fraternos, acolhendo os ninhos e fazendo sombra na caminhada dos homens.
Trabalha igualmente o Sol, estrela incansável que jamais deixa de estender os seus raios quentes, espancando as trevas e favorecendo a vida.
Trabalha a Lua, controlando as marés e deslumbrando os olhares apaixonados dos namorados, que sonham um dia poder oferecê-la a alguém em nome do amor.
Trabalham os oceanos, abrigando na intimidade várias formas de vida e transportando, nas suas ondas, as embarcações, permitindo a ligação entre os Continentes.
Trabalha também o vento, acariciando com igual doçura os carvalhos gigantes e as pequeninas hastes da relva.
Tudo na natureza trabalha...
E trabalham também os homens...
Quem aceitaria, de boa vontade, ser um caniço mudo e surdo quando tudo o mais canta em uníssono?
Mas todo trabalho é vazio, exceto quando há amor...
É pelo trabalho que nos unimos a nós mesmos, unindo-nos uns aos outros e a Deus.
E o que é trabalhar com amor?
É tecer o tecido com fios desfiados do nosso próprio coração, como se o nosso bem-amado fosse usar esse tecido.
É construir uma casa com afeição, como se o nosso bem-amado fosse habitar essa casa.
É semear as sementes com ternura e recolher a colheita com alegria, como se o nosso bem-amado fosse comer os frutos.
É pôr em todas as coisas que fazemos um sopro da nossa alma...
Quando trabalhamos com amor, somos como uma flauta através da qual o murmúrio das horas se transforma numa suave melodia, espalhando notas de alegria no ar, contagiando tudo o que nos rodeia."
(E como anseio que esse dia chegue....)
***
A câmara fotográfica revela-nos por fora, mas o trabalho retrata-nos por dentro.
Em tudo aquilo que fazemos, na atividade que o Senhor nos haja oferecido, estamos a colocar o nosso retrato, a nossa marca registada.
E quando o trabalhador converte o trabalho em alegria,
O trabalho é lei da vida
"O trabalho é lei da vida.
Na natureza tudo trabalha...
Trabalham os vermes na intimidade da terra, tornando-a fofa e produzindo o humus, nutriente para alimentar as plantas.
Trabalham os pássaros, na construção dos próprios ninhos e na disseminação do pólen das flores.
Trabalham as flores, doando seu perfume ao ar e permitindo o nascimento dos frutos.
Trabalham os insetos, polinizando as flores e desempenhando a parte que lhes cabe na estrutura do ecossistema.
Trabalham também os rios, fertilizando o solo e dessedentando homens e animais.
Trabalham as nuvens, fornecendo a chuva que rega as plantas e purifica a atmosfera.
Trabalham as árvores, abrindo seus galhos quais braços fraternos, acolhendo os ninhos e fazendo sombra na caminhada dos homens.
Trabalha igualmente o Sol, estrela incansável que jamais deixa de estender os seus raios quentes, espancando as trevas e favorecendo a vida.
Trabalha a Lua, controlando as marés e deslumbrando os olhares apaixonados dos namorados, que sonham um dia poder oferecê-la a alguém em nome do amor.
Trabalham os oceanos, abrigando na intimidade várias formas de vida e transportando, nas suas ondas, as embarcações, permitindo a ligação entre os Continentes.
Trabalha também o vento, acariciando com igual doçura os carvalhos gigantes e as pequeninas hastes da relva.
Tudo na natureza trabalha...
E trabalham também os homens...
Quem aceitaria, de boa vontade, ser um caniço mudo e surdo quando tudo o mais canta em uníssono?
Mas todo trabalho é vazio, exceto quando há amor...
É pelo trabalho que nos unimos a nós mesmos, unindo-nos uns aos outros e a Deus.
E o que é trabalhar com amor?
É tecer o tecido com fios desfiados do nosso próprio coração, como se o nosso bem-amado fosse usar esse tecido.
É construir uma casa com afeição, como se o nosso bem-amado fosse habitar essa casa.
É semear as sementes com ternura e recolher a colheita com alegria, como se o nosso bem-amado fosse comer os frutos.
É pôr em todas as coisas que fazemos um sopro da nossa alma...
Quando trabalhamos com amor, somos como uma flauta através da qual o murmúrio das horas se transforma numa suave melodia, espalhando notas de alegria no ar, contagiando tudo o que nos rodeia."
(E como anseio que esse dia chegue....)
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A câmara fotográfica revela-nos por fora, mas o trabalho retrata-nos por dentro.
Em tudo aquilo que fazemos, na atividade que o Senhor nos haja oferecido, estamos a colocar o nosso retrato, a nossa marca registada.
E quando o trabalhador converte o trabalho em alegria,
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